Outro dia, um domingo de inverno com cara de primavera, minha alma pediu passeio e rua.Coloquei um livro debaixo do braço e parti para o parque. Caminhava alegre com a possibilidade de me aboletar debaixo de uma árvore e me deliciar com a biografia inventada de Pessoa com que nos presenteou Elisa Lucinda. Lá chegando encontrei um menino pequeno vestido com aquela amarela camisa que nos define como amantes de futebol e de Brasil. Andava, serelepe, ao lado da mãe e disse certeiro: "Mamãe, hoje é o dia mais feliz de toda a minha vida!" Sete anos de uma longa vida que foi vivida para que aquele dia chegasse . Quem saberia a razão de tanta plenitude?! A mãe achou exagerado. Eu concordei e, silenciosamente, emendei: Meu também! Meu também!
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