sábado, 9 de abril de 2011

Eternas repetições


Um monge e um menino isolados numa paisagem de sonho. Assim começa " Primavera, Verão, Outono, Inverno, Primavera". O nome já denuncia , o filme fala dos ciclos da vida e das impossibilidades humanas de transcender aos apelos de seus desejos. Apesar do isolamento os personagens são visitados por toda a força das paixões que movem a existência .
Permeado de conceitos budistas, mostra que a violência gratuita e aparentemente ingênua nunca ficará sem consequências e que o apego pode dar origem à destruição.
Contemplativo, por excelência, comove pela beleza e pela inevitabilidade do drama de estar-se preso indefinidamente numa roda de repetições.

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