Sempre que manifesto meu grande amor pelos felinos, em especial pelos gatos por uma simples questão de tamanho, ouço uma série de comentários dizendo como estes bichos são arredios e não muito carinhosos. Muitas vezes me contam a velha piada de que se você alimentar um cão ele lhe verá como um deus e o seguirá, ao passo que ao alimentar um gato, ele terá a confirmação de que ele sim é um deus. Quanto à falta de carinho dos gatos pelos donos posso dizer que é intriga da oposição. Já sobre a divindade...
Há alguns milênios quando a civilização egípcia floresceu eles já tinham o conhecimento de que ratos poderiam destruir as reservas de alimento e transmitir doenças. Para protegê-los eles tinham uma divindade, a filha do deus Rá, o Sol. Seu nome era Bast, uma bela mulher com cabeça de gato. Tornou-se uma das deusas mais cultuada no Egito, sendo suplantada apenas por Ísis.
Conhecida como poderosa e selvagem protegia os animais que a representavam, bem como aqueles que os amavam. Sua ira porém deveria ser evitada pois era vista como a vingança de seu pai.
Era a deusa do Sol nascente, da iluminação e da verdade. Também vista como a protetora dos lares e doadora da fertilidade e abundância. Uma das formas de venerá-la era reverenciar seus animais totêmicos e portanto os gatos eram literalmente tratados como deuses. Talvez seja esta a memória que carreguem como espécie.Pena que Bast por vezes não castigue como antigamente aqueles que lhes causam mal...
2 comentários:
Mark Twain disse uma vez: "De todas as criaturas de Deus, somente uma não pode ser castigada. Essa é o gato. Se fosse possível cruzar o homem com o gato, melhoraria o homem, mas pioraria o gato."
O Dexter é tratado como um deus, mesmo. Tento não mimá-lo, mas é impossível... :)
Não reistimos a essas criaturas tão maravilhosas e, realmente, dizer que os gatos não são carinhosos ou que são interesseiros é uma grande bobagem. Isso se chama personalidade... ;P
beijos, doutora.
Lili
Postar um comentário