Ela, a princesa encantada pelos distantes verdes olhos do guerreiro perscrutava, silente, o mar em busca de vida. Reconhecia no mais discreto movimento o coração sobrevivente.
Sua fé atravessou os tempos, sobrepujou imensas extensões gélidas. Por vezes, quase a desistir, ouvia a eterna voz dentro do peito.
Um dia, entretanto, percebeu que envelhecera à beira mar. Ele, o guerreiro, há muito carecia da coragem para a única batalha necessária.
Neste momento ela, princesa, desencantou.
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