quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Afrodite


Afrodite, para os gregos, ou Vênus , para os romanos ficou conhecida como a deusa do amor e da beleza e talvez seja uma das mais comentadas do Olimpo.
Nascida da espuma formada pelo sêmen do pênis de Urano decepado por Cronos lançado no mar. Surgiu, magnífica, das águas e foi levada pelo vento Zéfiro para Chipre. Quando chegou ao Olimpo causou uma grande comoção por sua beleza estonteante e sua atenção passou a ser disputada por todos os deuses. Como ela parecesse não se comover com este assédio, Zeus para puní-la pela indiferença a fez se casar com Hefesto, o coxo ferreiro divino. Entretanto, ela teve inúmeros amantes tanto divinos quanto mortais.
Afrodite é muito requisitada pelas mulheres que usualmente lhe pedem favores amorosos. Grande engano! Em várias histórias vemos a deusa atendendo a pedidos de homens apaixonados que querem conquistar a amada. Transforma Galatéa, a estátua perfeita por quem o escultor Pigmalião se encanta, em mulher de carne e osso para que possam se amar. Cria uma estratégia para que Meleagro supere a intocável Atalanta na corrida e assim venham a se casar.
Outro grande equívoco é reduzí-la à deusa que pode ensinar as artes da sedução. Afrodite a ninguém seduz, mas a todos afeta pelo magnetismo natural da essência do Feminino bem encarnado. Aberta aos encontros transformadores que os amores proporcionam, se banha nas águas do mar ao fim destes e emerge renovada, íntegra.
Esta é a dádiva que ela pode oferecer. Transfigurar a mulher em si própria, trazendo à luz a beleza e o brilho que o prazer de estar viva transmite.
Mais do que fazer qualquer mortal por nós se apaixonar ela nos visita com a imensa amplitude de sermos plenas e encantadas com a aventura que é viver. Tudo, até o amor... e isto é irresistivel!

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