sábado, 3 de março de 2012

Chico canta...







Era ainda dezembro e uma amiga me ligou perguntando se eu queria ir no show do Chico. Imediatamente respondi que queria e muito. Ingressos esgotados no site, busca de alternativas e ela, persistente, conseguiu enfim comprar um camarote para 4 pessoas, sem bem saber quem poderia ir conosco. Perguntou a uma amiga querida que estava em viagem e ela também concordou. Por fim surgiu a quarta apaixonada e o grupo estava completo. Espera dos ingressos, tensão, expectativa. Tudo correu bem e chegou o grande dia. Sexta-feira à noite em São Paulo. Duas horas no trânsito e chegamos ao " Far Far Away" Hall. Delícia de conversa, delícia de companhia, delícia de vinho.
E sobe ao palco, tímido como sempre o soube, esta entidade: Chico Buarque. Toca seu violão e canta... Canções de hoje, de ontem. Pulam recordações de tantas eras e ele, quase um deus, desfia sua poesia pela noite. Eu me sinto num templo contemplando aquela aparição. Era quem ,além de tudo, um dia escreveu "Budapeste", para mim uma obra como poucas. Alimento minha alma de " O meu amor", "Anos dourados" e outras...Como é bom estar viva e poder apreciar as coisas belas que a vida nos oferece!  Sinto uma gratidão infinita por poder naquele momento estar exatamente naquele lugar com aquelas pessoas. E se sexta é dia de Afrodite, ontem ela se revelou intensamente através da presença e da voz de seu filho Chico...








Um comentário:

José Luiz Nogueira de Mello Jr disse...

Tudo certo! Do texto à música, passando pela emoção descrita e demonstrada. Inveja branca de não ter podido estar lá, apesar de convidado. Isto não se apaga da memória, nem se o alemão chegar.
José Luiz

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