Hoje me deparei com uma postagem no Facebook que dizia: "Você é o que você lê!". Somos eternas sopas de letrinhas construídas lentamente por nossos autores prediletos. Gosto disto! Posso ter um pouco de Scarlett O'Hara - eu li o livro antes de ver o filme - e muito de Jo March de Mulherzinhas. Contemporâneas da Guerra Civil e de época de leitura. Tolstói e Dostoiévski nem se fala, li tanto que dei à luz um filho russo.Hesse, Borges, Reich, Freud, Clarice, Adélia, Pessoa e tantos outros compondo as células de minha alma. E uns não tão canônicos...
Quando conheci Rosa Montero e sua "A louca da casa" fiquei encantada com sua forma de narrar , o que amplia minha forma de contar a minha história. Quem sabe somos o que lemos porque recheamos nossa lembranças com lembranças incorporadas de personagens amados.
Rosa diz:"Falar de literatura, então, é falar da vida: da própria vida e da vida dos outros, da felicidade e da dor. E é também falar do amor, porque a paixão é o maior invento das nossas existências inventadas, a sombra de uma sombra, a pessoa adormecida que sonha que está sonhando..."
Foto: Escultura de Davi Kracov chamada "O Livro da Vida"em homenagem ao rabino Yossi Raichik, que ajudou 2500 crianças a minimizar os efeitos do desastre de Chernobyl através da leitura
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