Fui criada por minha amada avó que tinha 71 anos, quando assumiu a responsabilidade de cuidar de um bebê de seis meses. Árdua tarefa...Para prevenir complicações construíram um cercado e lá me colocaram. Cercado é jeito de dizer porque era bem fechado e não tinha visão do exterior. Parecia mais um caixão e assim o chamaram. Não, eu não virei vampira ...Lá dentro tinha alguns brinquedos e muitas, muitas revistas: Seleções e Claudia. Dizem que eu adorava olhar as imagens e brincar de ler com as tais publicações. Certo é que saí de lá lendo e fiquei com sequelas. Adoro listas do que e como fazer, bem ao estilo das antigas Seleções. Quando encontrei esta no final do livro de Clarissa Pínkola fiquei encantada e passei a usá-la para me lembrar do que realmente importa...
NORMAS GERAIS PARA A VIDA DOS LOBOS
1. Coma
2. Descanse
3. Perambule nos intervalos
4. Seja leal
5. Ame os filhos
6. Queixe-se ao luar
7. Apure os ouvidos
8. Cuide dos ossos
9. Faça amor
10. Uive sempre
Estés, Clarissa Pínkola - Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem - Rio de Janeiro, Rocco, 1994
Um comentário:
Fantástico!
Eu escrevi, certa feita, um mini conto que era assim:
Cansada das rotinas do dia a dia, sentou-se a mulher no gramado e, com uivo ancestral saudou a lua. O perfume de jasmins invadiu a noite.
Pano rápido!
beijão, amiga!
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