Ontem eu comecei uma nova fase em meu trabalho na Escolinha do Centro Educacional Jabuti. Desde abril do ano passado tenho me encontrado com as educadoras e com a diretora da creche para juntas trabalharmos o resgate da auto-estima e do valor do educador. A creche agora ganhou uma nova casa da Prefeitura de Mogi das Cruzes e virão mais 110 crianças, inclusive bebês. Novas pessoas chegaram e ontem começamos a delinear o que será feito durante todo este ano, bem como clarear quais são os valores nos quais acreditamos. Neste momento entra aquilo que desde sempre acreditei ser a melhor ferramenta para executar esta bela tarefa: histórias. Acredito do poder delas para passar sabedoria e tocar lá no fundo da alma deixando tesouros sem fazer alarde. Minha velha avó e minha querida tia deixaram para mim este legado. Ser contadora de histórias é um sacerdócio herdado de ancestrais amadas, conhecidas ou não. Agradeço e honro esta infindável linha de contadoras que dá sustentação a todas as histórias que ainda se contam. Assim fala a mestra Clarissa Pínkola:
" A energia para contar histórias vem daquelas que já se foram. Contar ou ouvir histórias deriva sua energia de uma altíssima coluna de seres humanos interligados através do tempo e do espaço, sofisticadamente trajados com farrapos, mantos ou com a nudez da sua época, e repletos a ponto de transbordarem de vida ainda sendo vivida. Se existe uma única fonte das histórias e um espírito das histórias, ela está nessa longa corrente de seres humanos"
Um comentário:
Você é uma pessoa linda, que tenho esperanças de conhecer, muito em breve, no mundo real, para trocarmos tantas histórias....beijos!
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