Ela ,ainda quase menina , apaixonara-se pelo marinheiro, descendente dos
reis do mar. Em seus olhos verdes mergulhava feliz. Ele, como bom
marinheiro que era, a deixou a ver navios.
Desiludida, caminhou pelos mundos até que encontrou o Senhor das Florestas e das profundezas da terra. Perdida de amor ficou. Mas a terra, esta ciumenta, um dia o tomou para si.
Inconsolável, buscou abrigo nos braços de um sacerdote do Deus dos Ventos. Parecia tranquila e feliz, até que por ali passou o Grande Circo. Não conseguiu resistir aos saltos destemidos do trapezista. Com ele fugiu.
Dizem que hoje cospe fogo como ninguém. Tornou-se, enfim, mulher-dragão.
Desiludida, caminhou pelos mundos até que encontrou o Senhor das Florestas e das profundezas da terra. Perdida de amor ficou. Mas a terra, esta ciumenta, um dia o tomou para si.
Inconsolável, buscou abrigo nos braços de um sacerdote do Deus dos Ventos. Parecia tranquila e feliz, até que por ali passou o Grande Circo. Não conseguiu resistir aos saltos destemidos do trapezista. Com ele fugiu.
Dizem que hoje cospe fogo como ninguém. Tornou-se, enfim, mulher-dragão.
Foto por Miriam Cardoso de Souza |